Garantir a formação superior dos filhos é um dos maiores desafios financeiros e emocionais que uma família enfrenta. Com população adulta com diploma superior
O setor de educação superior no Brasil vive um momento de crescimento e transformação. Em 2023, havia mais de 10 milhões de estudantes matriculados, refletindo um aumento histórico na busca pelo diploma universitário.
Além disso, dados da OCDE apontam que quem conclui o ensino superior recebe, em média, retorno salarial de 148% em comparação com quem tem apenas ensino médio. Esse dado reforça o poder de mudança social e econômica que um diploma pode trazer.
Entender o custo total de criar um filho até a faculdade é fundamental para não ser surpreendido. Segundo estudos do IBGE e de instituições financeiras, os gastos podem variar de R$ 400 mil a R$ 2 milhões, dependendo da classe social e das escolhas educacionais.
As mensalidades de cursos presenciais giram em torno de R$ 1.132, mas podem atingir R$ 8.722 em Medicina ou até R$ 15 mil em cursos de alto investimento. Somam-se ainda moradia, alimentação, material didático e locomoção.
Outro desafio é a elevada evasão universitária: 51% dos ingressantes não se formam nem três anos após o prazo previsto. A retenção média no ensino privado é de 88,60%, com variações regionais significativas.
Para enfrentar esses custos de forma organizada, vale a pena explorar soluções de investimento específicas. Uma das principais é o Tesouro Educa+, com juro real de 7% acima da inflação e baixo risco.
Veja a seguir um exemplo de simulação de aportes mensais necessários para alcançar R$ 120 mil em cinco anos, dependendo da idade do filho:
Quanto mais cedo se inicia, maior a economia de até 55% iniciando cedo no planejamento. Essa diferença faz toda a diferença no orçamento familiar.
Além disso, explorar alternativas gratuitas ou de baixo custo, como estágios, Jovem Aprendiz e educação a distância, pode reduzir significativamente as despesas sem comprometer a qualidade.
O Brasil já triplicou sua base de adultos com diploma superior nas últimas duas décadas, mas ainda está distante da média de 48% da OCDE. Planejar a educação dos filhos é, portanto, um ato de responsabilidade social e financeira.
Com um plano bem estruturado, acesso crescente ao EAD gratuito e investimentos em títulos públicos educacionais, as famílias podem virar o jogo e garantir um futuro sólido para a próxima geração.
O investimento na educação superior não é apenas uma escolha individual, mas uma estratégia de fortalecimento para toda a sociedade. Comece hoje, ajuste suas metas e acompanhe o progresso para que, em poucos anos, seus filhos celebrem a formatura sem preocupações financeiras.
Referências