O investimento internacional é uma poderosa ferramenta para quem busca diversificação de portfólio e exposição a mercados dinâmicos.
Ao alocar capital em ativos fora do país, o investidor ganha acesso a empresas inovadoras e pode reduzir riscos concentrados no mercado doméstico.
Investimento internacional envolve o aporte de recursos em ativos, empresas ou setores localizados em outro país.
Ele pode assumir diversas formas, como investimento direto estrangeiro (IDE), compra de ações em bolsas estrangeiras, fundos globais, títulos soberanos ou imóveis no exterior.
Esse tipo de investimento permite:
O Brasil vem se destacando como um dos principais destinos de capital estrangeiro.
Em 2025, consolidou-se como o segundo maior destino mundial de IDE, com US$ 38 bilhões captados no primeiro semestre.
O estoque total de IDE atingiu US$ 1,141 trilhão em 2024, equivalente a 46,6% do PIB brasileiro, e o Banco Central projeta entrada de US$ 70 bilhões em 2025.
No cenário mundial de 2025, fatores geopolíticos e econômicos moldam o fluxo de capitais.
Conflitos comerciais e tensões entre grandes blocos, como EUA e China, e barreiras protecionistas podem dificultar a entrada de investimentos.
Ao mesmo tempo, surgem estratégias como derisking e decoupling de cadeias, que buscam minimizar exposição a riscos específicos.
Apesar da queda global de 11% no IED em 2024, setores como semicondutores, cibersegurança e energias renováveis mantêm forte atratividade.
Investir no exterior traz vantagens sólidas:
Alguns mercados e produtos merecem atenção especial:
EUA: tecnologia, inteligência artificial, fundos de índice (ETFs), renda fixa e mercado imobiliário.
Europa: infraestrutura, energia limpa, defesa e cibersegurança, impulsionados por realinhamentos geopolíticos.
Ásia: setores de semicondutores, plataformas digitais e consumo interno em rápido crescimento.
Os canais mais comuns para brasileiros incluem:
Para 2025, recomenda-se:
Espera-se crescimento contínuo do investimento internacional, à medida que investidores brasileiros buscam reduzir exposição ao mercado doméstico.
A agenda ESG ganhará peso nas decisões de alocação, reforçando práticas sustentáveis e de governança.
É fundamental investir em educação financeira e contar com consultorias e plataformas seguras para assegurar uma jornada de sucesso além-fronteiras.
Referências